quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

One Day


Até que ponto podemos AMAR um AMIGO?
ou
Até que ponto podemos ser AMIGOS de quem AMAMOS?

O filme One Day, estrelado por Anne Hathway e Jim Strurgess nos papeis dos protagonistas Emma Morley e Dexter Mayhen, mostra-nos a relação de AMIZADE/AMOR - AMOR/AMIZADE, que começou em 1988 em uma noite que tinha tudo para ser apenas 'um noite de sexo' após a formatura, mas que perdurou quase a vida inteira.
Mesmo cada um tendo seguindo seu caminho, permaneceram juntos, embora na maior parte do tempo fisicamente distantes. Em e Dex construíram uma linda história de amizade, confiança, cumplicidade e porque não dizer, lealdade.
Apesar de um nutrir pelo outro sentimentos distintos e ao mesmo tempo semelhantes, entretanto não correspondidos devidamente, eles conviveram lado a lado durante vinte anos; trocando confidências, incentivos e parceria.
Em 2003, FINALMENTE, decidiram ficar juntos e se darem a oportunidade de serem Felizes, agora como um casal...

Um Dia... Duas Vidas... Vinte Anos...




REFLEXÃO PÓS FILME: não podemos adiar nossa felicidade, nem tão pouco esperamos para dizermos à alguém o quanto o/a amamos - seja fraterno ou eros, muito menos deixar que o tempo passe para finalmente vivermos o que queremos. Nem sempre temos esse tempo, e se, ou quando o temos, a pessoa amanda já não está mais ao nosso lado. #FicaDica    


Flávia Carneiro
17/01/2013
17:07:30h

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Ela já NÃO SUPORTA MAIS!




Calma que é só uma fase. Vai passar.
Não se preocupe que quando vocês crescerem tudo se ajeita.
Ela tem consideração pela nossa família, não podemos ser mal educados.
Trata-se de uma caridade, sejamos solidários nesse momento de dificuldade.
Ela já NÃO SUPORTA MAIS!
Pois desde criança ouve estas penitencias, quase que diariamente,
Repetidas como mantra por toda a sua adolescência até a fase adulta.
Intrigantemente Ela se perguntava:

- Porque sempre fui Eu quem teve que ser paciência?
- Porque sempre fui Eu quem precisou esperar o tempo de cada um?
- Porque sempre fui Eu quem devesse usar de educação?
- Porque sempre fui Eu quem se solidarizou com alguém em momentos de dificuldade?

Mas não obteve respostas.
O tempo passou e continua passando e as fases só evoluem.
Tornaram-se adultos e as divergências se acentuaram.
O que antes era tido como consideração, hoje atende pelo nome de invasão.
Quanto à solidariedade nos momentos difíceis, tornaram-se constantes, e até certo ponto permanentes.
Ela já NÃO SUPORTA MAIS!
Consumida pela angustia, Ela voltou a se perguntar:

- Porque nunca ninguém usou de consideração e solidariedade para comigo?
- Porque nunca ninguém compreendeu o meu lado?

E novamente as respostas faltaram.
CANSADA de sempre ser Ela a ‘renunciar’ em detrimento ao problema do outro,
Quando todos esses outros nunca foram capazes de perceber que Ela já NÃO SUPORTA MAIS!
Resolveu GRITAAAAAR.
Na tentativa, quase que inútil, de pedir SOCORRO Ela gritou:

- ESTOU FARTA DE SER SEMPRE COMPREENSIVA, FARTA DE TER QUE SER SEMPRE PACIENTE, FARTA DE CONVIVER COM PESSOAS SEM UM PINGO DE EDUCAÇÃO OU ESTILO, FARTA DE FAZER PELOS OUTROS O QUE NUNCA FAZEM POR MIM, FARTA DE CONSIDERAR PESSOAS SEM CONSIDERAÇÃO, E SOBRETUDO, FARTA DE TER QUE MANTER A CALMA, SEMPREEEEE.

Sentindo-se um pouco mais aliviada com o seu DESABAFO, Ela então chorou.
Pois já NÃO SUPORTA MAIS carregar tanta agonia. Por ser, pensar e agir diferente e a todo momento ter que abnegar de si, do seu tempo e do seu espaço, em função dos incompreensíveis.
Ela já NÃO SUPORTA MAIS!

Flávia Carneiro
08/01/13
10:54:50H