quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Viva a DEMOCRACIA Brasileira! \0/





Viva a DEMOCRACIA Brasileira! \0/
Um Viva a preferência individual de cada cidadão.
Viva ao seu DIREITO de escolha, ao seu direito de expressar suas opiniões.
Viva, ainda, a intolerância dos ARROGANTES.
Pessoas desprovidas de sensibilidade e incapazes de perceber a inocência de uma família simples e sem muito estudo, que sofre e sofreu com o roubo de seu animal de estimação.
Que mal tem uma cidade com aproximadamente cem mil habitantes, comover-se com a história de uma família humilde, que criava uma Galinha como animal de estimação?
Que mal tem, em doar afeto, dedicação e cuidados aos que amamos, mesmo que esse ser amado em questão seja uma galinha?
Irritar-se com a comoção popular não ira alterar o fato de esse bicho ter sido importante para os que a criavam, assim como, não mudara o fato de sua suposta ‘mãe’, a jovem Susana Oliveira, ter adoecido, por tamanha tristeza que o roubo da galinha lhe causou.
Insanos, ridículos ou ociosos, são, talvez, aqueles que não souberam compreender a pureza de uma mãe, que apelou aos cidadãos patoenses, ao ver sua filha hospitalizada, que lhes devolvessem o animal de estimação.
Criticar até o Prefeito, porque prestou solidariedade (política) à família, corrobora ainda mais com a ideia de que somos insensíveis ao sofrimento alheio.
A discussão em si, para mim, não está girando em torno da repercussão midiática nacional no ‘velório’, ou até mesmo o suposto sepultamento, ou que seja, mas, antes mesmo que a Igreja se manifeste, vale resaltar que tudo não passou de INCENAÇÃO, embora os cemitérios não sejam solos sagrados, enfim...
Gira, de fato, em torno do FALSO MORALISMO, da HIPOCRESIA (chaga brasileira) em torno desse episodio e da intolerância de algumas pessoas.
Como a própria D. Genecira falou - só quem já teve ou tem um animal de estimação, sabe o sofrimento que causa a sua perda - assim como quando perdemos um ente de nossa família, sim da nossa família. Por que não?
Quantas pessoas são impedidas por um motivo ou outro de terem seus próprios filhos e adotam animais como se os fossem?
Quantas pessoas não estimam da mesma maneira um bem ou um objeto?
Realmente, este não foi nem será o primeiro caso de um animal de tanta estima ter sido roubado ou morto, mas com esta repercussão, talvez seja. E é isto que está incomodando algumas pessoas, a repercussão em rede nacional, que muitos julgam como negativa, embora acredito eu, que não será tanto assim, visto que, a própria produção do programa, deve ter percebido que nem só de seca, fome e miséria vive o Sertão Paraibana.
E comparar esta repercussão a ausência de repercussão em torno dos três meses de greve nas universidades federais, aos problemas com saúde, segurança e corrupção em nosso Brasil, seria um absurdo, uma vez que se tratam de extremos.
Se a mídia, não divulga como devem ser, ou como achamos ou gostaríamos que fossem divulgadas as nossas mazelas, quem sabe seja porque elas já são a muito do conhecimento de todos e esse mesmo todo, em sua maioria, apenas reclamam por providências, mas eles próprios (‘o todo’) permanecem de braços cruzados, esperando que alguém, que não sejam eles, resolva à problemática.
Esse é o nosso Brasil... O nosso Povo Brasileiro.
Que mesmo diante de tantas mazelas e desigualdades econômicas e sociais, conseguem, por um lado, dar risada das limitações e das adversidades que nos assolam e do outro, onde estão os pseudos intelectuais, arrogantes e insensíveis, criticarem aqueles que conseguem esbanjar sorrisos, na dificuldade, na dor e sofrimento.
Esse é o Brasil... O MEU BRASIL BRASILEIRO...

Flávia Carneiro
30/08/2012
10:45:40h 

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

O Morro dos Ventos Uivantes



Uma comovente e triste história de amor...
O Morro dos Ventos Uivantes relata até que ponto o Egoísmo pode maltratar, torturar e destruir, por duas gerações, o que há de mais nobre e sincero, no sentimento de desejo e amor de um homem e uma mulher.
Ambição, preconceito, descriminação e covardia envolvem os protagonistas desta história, que anseiam por longos anos concretizarem seu caso de amor, e, contudo, conseguem comprovar que nem mesmo a morte pode separar duas almas que se amam verdadeiramente.
Afinal, ‘O amor nunca morre.’
#SuperRecomendo!

- Heathcliff: Se olho para essas lajes, vejo nelas gravadas as suas feições.! Em cada nuvem, em cada arvore, na escuridão da noite, refletida de dia em cada objeto, por toda a parte eu vejo a tuda imagem.! Nos rostos mais vulgares dos homens e mulheres, até as minhas feições me enganam com a semelhança. O mundo inteiro é uma terrível testemunha de que um dia ela realmente existiu, e eu a perdi para sempre...”

- Catherine Earnshaw: “Não sei como explicar, mas certamente que tu e todos têm a noção de que existe, ou deveria existir, um outro eu para além de nós próprios. Para que serviria eu ter sido criada, se apenas me resumisse a isto.? Os meus grandes desgotos neste mundo, foram os desgostos de Heathcliff, e eu acompanhei e senti cada um deles desde o início; é ele que me mantém viva. Se tudo o mais perecesse e ele ficasse, eu continuaria, mesmo assim, a existir; e, se tudo o mais ficasse e ele fosse aniquilado, o universo se tornaria, para mim, uma vastidão desconhecida, a que eu não teria a sensação de pertencer...”

- Heathcliff: “Nem que ele a amasse com toda a força da sua vil existência, seria capaz de amá-la tanto em oitenta anos como eu num só dia.”

- Catherine Earnshaw: “Seja do que for que nossas almas são feitas, a dele e a minha são iguais!”


“O AMOR NUNCA MORRE!”



segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Eu Sou Igreja!


Sou nascida e criada na Igreja Católica Apostólica Romana e ainda bebê batizei-me nas águas de Cristo e passei a frequentar a missa.
Mesmo muito pequena, caminhava nas precisões vestida de anjo, aos dez anos de idade recebi Jesus pela primeira vez em comunhão, logo em seguida comecei a coordenar a Infância Missionária, recém instalada em nossa paróquia.
Aos 13 anos renovei-me em Cristo e repousei em seus braços pela primeira vez, assumindo desde então Jesus Cristo como meu rei e senhor.
Durante quatro áureos anos, trabalhei e participei da Renovação Carismática Católica, onde fui MUITO FELIZ.
Entre esse tempo, aos 15 anos, reafirmei a minha fé e confirmei o meu batismo através da crisma, a qual também participei da coordenação por um ano.
Fiz algumas visitas ao Shalom, sensação da época na cidade, mas não me identifiquei.
Um certo dia, comecei a me questionar sobre tudo que vi, vivi e aprendi durante todos esses anos como participante assídua da minha comunidade e da Renovação Carismática. Foi então que decidi, aos 17 anos, cursando a última série do ensino médio, que era hora de parar.
Sentia uma enorme necessidade de conhecer o ‘mundo’ e o que ele tinha para me oferecer.
Comecei a duvidar se tudo era de fato como vivenciei até então, sem hesitação eu abandonei a ‘igreja’, peguei a minha cruz e fui percorrer o ‘mundo’ além das paredes da Santa Igreja.
Inicialmente tive dificuldades em me adaptar, tudo era pecado e me levaria a queimar no fogo do inferno.
Certo dia, convidada por algumas amigas, fui a uma festa no centro da cidade. Lá chegando deparei-me de cara com muitos dos meus orientadores da Renovação, casais espelhos para mim e jovens com testemunhos, vivendo no mundo como se a ele pertencessem.
A surpresa foi grande, a decepção maior ainda...
Afinal, aqueles que tanto nos direcionavam ao caminho santo, não estavam percorrendo-o.
Pensei.
A partir de então, ENTENDI que para ser de Deus, não é necessário viver a margem do mundo, alienado por doutrinas e proibições, que certas vezes só funcionam em teoria. Ou longe das pessoas diferentes de nós e nem abster-se das coisas mundanas, visto que o mundo é uma criação divina.
Decidi então, daquele dia em diante, que encontraria o equilíbrio entre as partes, para continuar servindo a Deus e participando do mundo, sem que me julgassem de ir à igreja e fazer tudo.
Hoje tenho 24 anos. Sou formada em Administração e me tornei uma pessoa extremamente crítica, pesquisadora da espiritualidade e ainda mais temente a Deus.
Recentemente, após sete longos anos afastada dos movimentos religiosos, participei do Encontro de Jovens com Cristo e reafirmei, mais uma vez, o Amor de Deus por mim, do jeito que Eu Sou e o seu desejo de me ver sentindo a Ele. Mesmo Eu não aceitando a ideia de que precisamos de rótulos para servirmos ao Senhor.
Pois acredito que a partir do momento que decidirmos servir a Deus e levar seu evangelho a toda criatura, devemos assumir as nossas iniquidades e que todos somos iguais perante o Senhor, não julgando ao próximo por terem feito escolhas diferente das nossas.
Creio também que o fato de estarmos a frente de determinado movimento ou evento religioso, não nos qualifica superior aos demais; que não podemos nos deixar dominar pelo orgulho e que a soberba não pode em nós fazer morada, que a Igreja de Deus, que somos nós, NÃO PODE, NEM DEVE ser transformada em ‘NOSSA IGREJA’. Embora tenha consciência de que a verdadeira Igreja de Jesus Cristo sejamos nós, contudo, nós enquanto seres humanos, somos falhos e pecadores.
Todavia, está tem sido uma realidade em muitas paróquias, comunidades e porque não dizer dioceses. A monopolização da Casa de Deus, dos grupos e movimentos religiosos, bem como o desfavorecimento de uma classe em detrimento de outra ou ainda a exclusão de alguém por ter um ponto de vista contrário ao de quem ‘pastoreia’ o rebanho.
Não condizendo desta maneira com o que pregou Jesus aos seus discípulos:
“Amarás teu próximo como a ti a mesmo.”
Contudo, DECIDI que não me deixarei abalar pela pequenez humana destas pessoas e continuarei o meu caminho, servindo a Deus e frequentando os movimentos religiosos que me fazem bem, que me enriquecem enquanto Filha de Deus, que Sou e me cercando de pessoas que acreditam no Meu Sim.
Dispenso rótulos e críticas que não sejam construtivas e vou seguindo o meu caminho, fazendo a minha parte. Pois Sou Uma Santa de Causa Jeans e o meu jeito de ser Igreja pode não agradar aos homens, mas a Deus não desagrada, pois ele nos AMA mesmo com todas as nossas falhas e conhece as verdades do nosso coração.

Eu Nasci pra dar Certo e não será o julgamento preconceituoso das pessoas que se dizem 'igreja', que me impedirá de servir a Deus e ser quem eu sou...
Filha do Céu!

Flávia Carneiro
20/08/2012
11:54:25h

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

A SÍNDROME DOS VINTE E TANTOS ANOS.




"Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.

Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco....

As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes...... até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.

Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal.

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.
Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você. E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…
Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?"

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

SOU




Sou doce, sou dengosa

Sou fera indomada... 
Sou anjo, sou diabo
Sou menina, sou mulher... 
Sou amada, odiada
Sou aceita e sou julgada...

POR EU SER: 

Alguém que não tem medo de expressar o que pensa,

o que sente, o que faz, o que quer... 

Alguém com determinação e autenticidade que incomoda seu próximo... 
Alguém com coragem de agir como muitos gostariam,

mas, a hipocrisia não os permite que façam...

Alguém que tem muito a descobrir, aprender, conhecer e evoluir...
Alguém que vive sem ter a vergonha de ser feliz,

que canta a beleza de ser uma eterna aprendiza...

Eu Sou aquilo que os meus olhos refletem...

Não os seus. 

Flávia Carneiro

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Melancolia Aleia



Nostalgia!
Esse é o meu nome.
Tempo, pessoas e momentos
Que não são meus
Que nunca vi ou vivi
Dilaceram-me de saudades.
Sensação estanha de não pertencer ao hoje
De ter o pensamento voltado, sempre, há um tempo que não é meu.
Tempo que não poderia ter vivido, mas que sinto como se tivesse...
Gostaria de ter aquela época
Ter conhecido àquelas pessoas
Gostaria de ter sido envolvida pelo mesmo sentimento de busca
Procura constante pelo amor verdadeiro
Por justiça e dias melhores
Amores perfeitos, eternos e sem complexidades
Tempo glorioso eu creio
Dificuldades de cada geração, mas não a minha
Tempo de pureza, coragem e sinceridade
Cantar a mudança que gostaria de ver, de ser
É uma saudade de pessoas que nunca vi
De momentos que reconheço apenas, através de imagens antigas
Recordações de um passado que não é meu
Não estive presente
Mas totalmente compreensível aos meus olhos
Emocionante
Como se eu pudesse compreender o que sentiam
Suas dores e angustias
Como se eu pudesse sentir os seus arrependimentos corroerem seus corações
É estranho
Doido demais, eu sei
Me sentir assim
Mas sinto
Exatamente como descrevi
Foram momentos importantes, gloriosos eu repito
Mas eu não estava lá
Embora mareje os olhos sempre que ouço suas canções
Relatos de amores
De suas lutas por dias melhores
O frenesi
A intensidade com que viviam
O modo como cuidavam de si e dos seus
É uma melancolia aleia confesso
Mas que me doe, muito
Como se eu tivesse vivido aquele tempo
Ao lado daquelas pessoas
Compartilhando cada um de todos aqueles momentos
E hoje restasse apenas eu e a minha saudade.

Flávia Carneiro