quinta-feira, 29 de março de 2012

Foi Assim



Sempre relutei muito em criar um blog, pois tinha o receio de que ele se transformasse em um poço de desabafo e lamentações a cerca dos meus causos ‘amorosos’. Mas diante de tantas idéias e da necessidade de expor minhas opiniões sobre os acontecimentos diários da vida, não resisti e ele se fez real. Com uma condição, não escrever sobre meus ‘romances’, sobre as desilusões que carregos no peito e nem sobre as dores das Saudades que em mim fazem morada.
Entretanto, vejo que isso não será possível...
Eu estou vivendo “Mais do Mesmo” como definiria Renato Russo, diante da mesma situação de outrora, mas com um protagonista diferente.
Deixar-se envolver em falsas ilusões é uma constante na minha história, acreditar em palavras e ignorar a verdade já virou vício.
Carência? Talvez!
Permitir-se é necessário, mas tornar-se dependente dos desejos e das vontades é se maltratar gratuitamente. E eu tenho feito isso nos últimos meses...
Masoquista? Jamais!
Creio, apenas, que atitudes e imagens valem mais do que mil palavras. Que meu cérebro precisa entender de uma vez por todas que meu tempo já passou, que não soube, MAIS UMA VEZ, aproveita a oportunidade que estava tendo. Por medo ou por hesitação, isso eu ainda não sei. O que sei, é que deixei que partisse, alguém que possivelmente me faria bem, como fez durante o rápido e intenso tempo em que estivemos juntos.
Não importam seus defeitos, seus desvios de conduta em relação ao ‘relacionamento’ home-mulher, o que era de fato relevante era seu cuidado, sua atenção e a intenção exacerbada de me satisfazer, de me ver sorrir...
Isso fez a diferença, fez com que eu me abrisse ao desconhecido e vivesse um ‘sonho’, contudo, só se dorme para sempre quando morremos, e eu estou bem viva. E em um belo fim de semana eu precisei acordar e voltar à dura realidade.
Estou eu sozinha outra vez.
Sem seu cheiro, sem a maciez da sua pele, sem o toque, o beijo e a atenção de alguém que me fez tão bem, tão desejada...
Só me restam lembranças e recordações de momentos bons.
Porque “raspas e restos não me interessam.”
Entre recordar e tornar-se “um pouco de um prazer ao seu dispor”, eu escolho a primeira opção. Não pretendo ver, como diria Cazuza: “o futuro repetir o passado sem grandes novidades”.
Eu quero MAIS, eu quero MUITO mais, quero ser “FELIZ, não quero migalhas” de quem quer que seja. Mesmo tendo pecado por omissão e escondido as ‘minhas intenções’, carregarei a culpa de não ter tentado e de tê-lo deixado ir, mas renego qualquer título que não seja o de titular.
Assim sendo, só me resta desejar-lhe FELICIDADES, que a ‘amizade’ permaneça e que se for pra ser, que um dia aconteça, inesperadamente como da primeira vez. Até lá, deixo pra você o meu ADEUS!


Flávia Carneiro

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