quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Eu gostava dele...


Mas Eu gostava dele...
Do seu jeito estranho.
Das poucas ou nenhumas palavras
Dos sorrisos maliciosos e dos olhos cheios de mistérios.
Ele era para mim, uma interrogação
Tanto era, e é, que nunca compreendi seus propósitos.
Suas atitudes, gestos e toque
Nunca fizeram muito sentido,
Como se uns não condissessem com os outros.
Mas Eu gostava dele...
Do seu jeito estranho.
Das suas ausências
Dos súbitos e arrebatadores aparecimentos
Embora eu, nunca soubesse ao certo o que se passava naquela cabeça
Nunca soube de fato como se sentia,
Quem Eu era em sua vida e se tinha algum sentimento por mim.
Mas Eu gostava dele...
Do seu jeito estranho.
De quando teclávamos horas e só nos despedíamos quando, realmente, os assuntos haviam acabado
De quando me mostrava, raras as vezes, o que escrevia
Dos torpedos que trocavamos
Enfim...
Da AMIZADE que TINHAMOS.
Mas Eu gostava dele...
Do seu jeito estranho.
Daquele amigo que se perdeu de mim
De sorrisos maliciosos e olhos cheios de mistérios
Porque Eu gostava dele...
Daquele amigo que se perdeu de mim.

Flávia Carneiro
19/09/2012
00:50:43H



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